Tenho aprendido a lidar com as mudanças que ocorreram do lado de fora. Fiz as pazes com minhas estrias, e provavelmente elas serem pequenas e concentradas na área do umbigo foi algo que facilitou as coisas. Fiz as pazes com o seio que ficou mais pesado que o outro por conta de uma mastite e acabou... diferente... Fiz as pazes com o cabelo que agora, aos 3 meses de puerpério, começou a cair. E junto com o cabelo, parece que a acne está indo embora.
Mas é difícil fazer as pazes com a minha alma. Talvez porque ainda não a encontrei. Ainda não assumi a identidade de mãe, é estranho pensar em mim dessa forma. Sempre achei que mãe fosse aquela mulher incrível que cozinha maravilhosamente, limpa a casa com muita destreza e faz aparecer roupa limpa no armário da gente. Eu não sou assim. Então ser mãe não é só isso.
Foi bom sair da experiência gravidez com marcas no corpo além da bebê mais linda nos braços. As marcas tornam tudo mais real. E ainda que eu tenha imaginado que voltaria a ter o corpo pré-bebê quando ela nascesse, estou feliz por ter um corpo diferente. Porque não sou a mesma pessoa.
E assim abraço essa estranha que quero tanto conhecer.
Mas é difícil fazer as pazes com a minha alma. Talvez porque ainda não a encontrei. Ainda não assumi a identidade de mãe, é estranho pensar em mim dessa forma. Sempre achei que mãe fosse aquela mulher incrível que cozinha maravilhosamente, limpa a casa com muita destreza e faz aparecer roupa limpa no armário da gente. Eu não sou assim. Então ser mãe não é só isso.
Foi bom sair da experiência gravidez com marcas no corpo além da bebê mais linda nos braços. As marcas tornam tudo mais real. E ainda que eu tenha imaginado que voltaria a ter o corpo pré-bebê quando ela nascesse, estou feliz por ter um corpo diferente. Porque não sou a mesma pessoa.
E assim abraço essa estranha que quero tanto conhecer.